19/07/2024

Dia Internacional da Mulher: Mulheres que inspiram

Laboratório Unilab

 

Hoje, dia 08 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Há muitas controvérsias sobre o surgimento desta data, mas as movimentações em prol dos direitos das mulheres surgiram no Brasil em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que lutavam por melhores condições de trabalho e qualidade de vida.

 

Esta data, que destaca a importância das mulheres na sociedade, normalmente é celebrada com flores, presentes e mensagens delicadas. Em algumas ocasiões, temas sobre a igualdade de gênero, violência contra a mulher, conquistas e histórias de luta são pautas levantadas para honrar esse dia histórico.
 

No mês da mulher, o Laboratório Unilab reuniu 03 personalidades femininas ligadas à ciência e política que escreveram seus nomes na história e fazem parte do grupo de pessoas mais importantes do mundo.
 

Apesar da pouca visibilidade na história da nossa sociedade, muitas mulheres contribuíram no avanço da ciência e da política com suas descobertas e trabalhos. Conhecer quem foram essas mulheres que mudaram a história e enfrentaram barreiras, é fundamental para inspirar outras mulheres e meninas. Confira:
 

Berta Lutz: A sufragista brasileira (1894-1976)

 

Bertha Lutz foi uma das figuras mais significativas da educação no Brasil do século XX, reconhecida internacionalmente por suas contribuições na pesquisa zoológica e na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras.

 

Uma das pioneiras na luta pelo voto feminino, a cientista fundou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher e a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que acabaram se tornando as bases do movimento sufragista, tendo como principais pautas de debate o direito do voto das mulheres no Brasil e a igualdade de direitos entre homens e mulheres no país.
 

“Para a mulher vencer na vida, ela tem que se atirar. Se erra uma vez, tem que tentar outras cem. É justamente a nova geração a responsável para levar avante a luta da mulher pela igualdade.”
 

Apesar dos seus grandes feitos na política brasileira, Bertha Lutz nunca abandonou sua carreira de bióloga. Entre suas grandes contribuições para a ciência, está a descoberta da espécie de sapos Paratelmatobius lutzii, chamado de "Lutz's rapids frog".
 

Graziela Barroso: De dona de casa à primeira-dama da botânica (1912-2003)

 

Graziela Barroso foi educada para ser dona de casa. Casou-se com apenas 16 anos, e somente aos 30 anos, por incentivo do marido, voltou a estudar. E, mesmo terminando a faculdade aos 50 anos, Graziela, que já acumulava uma longa experiência como chefe da seção de botânica sistemática, foi responsável pela formação de gerações de biólogos.

 

Sua vasta produção acadêmica fez com que se tornasse reconhecida mundialmente, sendo considera a maior taxonomista de plantas do Brasil.
 

Considerada a "primeira-dama" da botânica brasileira, Graziela, aos 60 anos, tornou-se doutora em botânica pela Unicamp, com tese sobre espécies de vegetais brasileiras.

A cientista foi responsável pela catalogação de vegetais nas cinco regiões do país. E pelo menos 2 gêneros e 30 espécies de plantas foram identificados com o nome da botânica brasileira, como a Dorstenia grazielae, popularmente chamada de caiapiá-da-graziela, e a Diatenopteryx grazielae, conhecida como maria-preta.
 

Graziela Barroso também desempenhou um papel fundamental na educação, tornando-se professora e orientadora em cursos de pós-graduação das universidades federais do Rio de Janeiro, do Paraná e de Pernambuco, além da Universidade Estadual de Campinas, tendo 2 dos seus 3 livros publicados adotados como referência por cursos de botânica.

 

A "primeira-dama" da botânica foi a única brasileira a receber, nos Estados Unidos, a medalha Millenium Botany Award, premiação entregue a botânicos dedicados à formação de pessoal na área. Faleceu em 5 de maio de 2003, um mês antes de sua posse na Academia Brasileira de Ciências.
 

Nise da Silveira: Humanização da Saúde Mental no Brasil (1905-1999)
 

Nascida em Maceió, em 1905, Nise da Silveira ficou conhecida mundialmente por ajudar a reescrever e revolucionar a história da psiquiatria no Brasil e no mundo, humanizando o tratamento mental por meio da terapia ocupacional.

 

Contrária às formas agressivas de tratamento da época, como o eletrochoque, a insulinoterapia e a lobotomia, a psiquiatra manifestou-se contra os tratamentos agressivos enquanto trabalhava no antigo Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Rio de Janeiro.
 

“Aquilo que se impõe à psiquiatria é uma verdadeira mutação, tendo por princípio a abolição total dos métodos agressivos, do regime carcerário, e a mudança de atitude face ao indivíduo, que deixará de ser o paciente para adquirir a condição de pessoa, com direito a ser respeitada.”
 

Foi ainda no antigo Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, que Nise encontrou a oportunidade de investir em métodos humanizados na recuperação de pacientes, como métodos que utilizavam atividades recreativas no tratamento de distúrbios psíquicos.
 

Atuante na União Feminina do Brasil, presa pela ditadura getulista ao lado de Olga Prestes e Elisa Berger, e expulsa do Partido Comunista pelo crime inafiançável de suposto trotskismo, a psiquiatra alagoana tem sua história contada no livro "Mania de Liberdade: Nise da Silveira e a Humanização da Saúde Mental no Brasil" e no filme "Nise - O coração da Loucura".

 

Em 1955, Nise foi responsável por criar um grupo de estudos sobre C. G. Jung, que se tornou ao longo dos anos um centro de união entre todos que buscavam caminhos alternativos aos diversos discursos hegemônicos, que até então dominavam o campo da psiquiatria. Já em 1956, preocupada em resgatar a humanidade dos denominados "loucos", Nise fundou a Casa das Palmeiras, instituição pioneira de acolhimento, que ia contra a doutrina dos hospícios, e que chegaria a seu ápice com a Lei Antimanicomial, em 2001.

 

Até hoje, Nise da Silveira é reconhecida por ter revolucionado a história do tratamento em saúde mental no Brasil e no mundo, por meio da arte e contato com animais, como cães e gatos. O Museu do Inconsciente situado no Rio de Janeiro, junto ao Instituto Municipal Nise da Silveira, atual nome do Centro Psiquiátrico de Engenho de Dentro, ainda desperta o interesse de grandes estudiosos da saúde mental.

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