
Doar sangue é um ato de amor. A campanha Junho vermelho foi criada em 2015 pelo movimento "Eu Dou Sangue", para conscientizar a população sobre a importância da doação contínua de sangue.
Por dar início ao ciclo dos meses mais frios do ano (junho, julho e agosto) e por ser um período de férias escolares, o que ocasiona uma baixa de doações nos hemocentros, junho foi o mês eleito de mobilização pela doação de sangue.
No Brasil, 1,6% da população é doadora de sangue. Isso quer dizer que 16 em cada mil brasileiros doam sangue. Segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), é recomendado que cada país tenha, entre 3% e 5% de sua população doadora de sangue frequentemente.
Doar sangue é muito simples, totalmente seguro e uma única doação pode salvar até quatro vidas. Após a coleta, o
sangue é separado em componentes. Cada componente tem uma finalidade:
- Glóbulos vermelhos: servem para tratar anemias.
- Plasma: serve para tratar hemorragias.
- Plaquetas: servem para tratar ou evitar sangramentos.
Quem pode doar?
Para doar sangue é necessário:
- Ter entre 18 e 69 anos 11 meses e 29 dias;
- Ter mais de 50 kg para os homens e ter mais de 51 kg para mulheres;
- Estar em boas condições de saúde;
- Ter se alimentado pelo menos três horas antes da doação — mas é preciso evitar o consumo de comidas mais
gordurosas antes do procedimento;
- Dormir bem, pelo menos 6 horas antes da doação e se apresentar descansado;
- Apresentar um documento oficial com foto, como RG, CNH, Carteira de Trabalho etc.
- Evitar o uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas;
- Não fumar por no mínimo uma hora antes e uma após a doação;
- Não praticar exercícios físicos exagerados e atividades perigosas após a doação.
Nesta pandemia, os principais bancos de sangue adotaram medidas de segurança, visando proteger a saúde dos doadores, como o aumento das vagas de agendamento individual. Para doar sangue e ajudar a salvar vidas, basta procurar os bancos de sangue para checar se você atende aos requisitos necessários para a doação e agendar o seu horário.