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Insulina inalável: Ação rápida no tratamento do diabetes

Atualizado: 27 de nov. de 2020


Insulina é um dilema bem comum entre os que convivem com o diabetes. Há muitos anos se espera o fim das temíveis picadinhas diárias. Alguns pacientes utilizam uma picada, outros precisam de duas, três, quatro… ou até mesmo mais do que cinco agulhadas ao dia. Enfim o pedido de muitos foi atendido e a previsão de lançamento nas farmácias nacionais é outubro de 2019.


Aprovada nos EUA desde 2014, a insulina inalável finalmente foi aprovada pela Anvisa para ser comercializada no mercado brasileiro. A insulina inalável trata-se de uma insulina em pó de ação rápida, com menor possibilidade de hipoglicemias e o pico de ação já ocorre nos primeiros 15 minutos após a administração.

A Afrezza ainda é a única versão disponível no Brasil, e diferente das insulinas injetáveis, o armazenamento e transporte são mais fáceis, já que que não exige refrigeração.



Como funciona?


A insulina inalável pode substituir somente as aplicações de insulina de ação rápida ou ultrarrápida, também chamadas de bolus¸ reduzindo o número de aplicações diárias e garantindo melhor qualidade de vida ao paciente.

A afrezza deve ser usada antes das refeições para equilibrar a quantidade de insulina na corrente sanguínea após a ingestão de alimentos, em paralelo com as insulinas de ação lenta, que mantém o controle da glicose em períodos mais longos.


Há contraindicações?


Até o momento, a Afrezza chega ao mercado com quatro, oito ou doze unidades, enquanto as insulinas injetáveis são oferecidas em doses de 1 unidade, o que permite maior combinação e personalização, mas é ideal para quem tem aversão àquelas picadinhas.


Entretanto para usar a nova insulina, é preciso fazer um exame anual chamado espirometria, para constatar a capacidade pulmonar, pois pacientes com problemas pulmonares, pacientes com asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), fibrose pulmonar e fumantes, não podem utilizar a insulina.


O uso também não é recomendado para menores de 18 anos, já que o produto não foi estudado em pacientes desta faixa etária, somente em adultos com diabetes tipo 1 e tipo 2.

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