24/06/2025
Síndromes Respiratórias Agudas Graves: o que são, por que aumentam no frio e como se prevenir
Unilab Medicina DiagnósticaRespirar bem é essencial, mas, durante o inverno, isso pode se tornar um desafio para muitas pessoas. O frio traz consigo uma série de consequências respiratórias, principalmente para quem já faz parte de grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.
Dentre os quadros que mais preocupam os profissionais de saúde estão as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), condições que exigem atenção médica rápida e um diagnóstico preciso para evitar complicações.
Embora muita gente associe o inverno apenas a gripes e resfriados, a SRAG vai além: trata-se de um conjunto de sintomas respiratórios intensos que podem comprometer seriamente a oxigenação do corpo. Tosse persistente, febre alta, falta de ar e desconforto para respirar são sinais de alerta que não devem ser ignorados.
Dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que, em 2025, já foram notificados mais de 103 mil casos de SRAG no país, com destaque para a predominância do vírus influenza A, responsável por cerca de 72% dos óbitos registrados.
Por que os casos aumentam no inverno?
Durante as estações frias, o ar tende a ficar mais seco e frio, criando um ambiente propício para a disseminação de vírus respiratórios. Além disso, as pessoas costumam permanecer mais tempo em locais fechados e pouco ventilados, o que favorece o contágio.
Essas condições abrem espaço para a circulação de diversos agentes infecciosos, como o vírus influenza, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o coronavírus (Covid-19), que ainda exige monitoramento constante.
Especialistas em saúde pública têm alertado sobre o crescimento recente desses casos, especialmente nas últimas semanas, quando hospitais em diversas regiões do país registraram maior ocupação de leitos por pacientes com sintomas respiratórios graves. Embora os números variem entre os estados, a tendência de alta tem sido confirmada por várias instituições de pesquisa em saúde.
Grupos de risco merecem atenção redobrada
Alguns públicos precisam estar especialmente atentos. Idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com comorbidades (como diabetes, hipertensão, doenças pulmonares e cardíacas) são mais suscetíveis a desenvolver formas graves da SRAG. Neles, a resposta imunológica tende a ser menos eficiente, o que pode levar ao agravamento mais rápido do quadro clínico.
Em crianças, por exemplo, o vírus sincicial respiratório VSR tem sido uma das principais causas de internação. Já entre os adultos, o vírus influenza tipo A é frequentemente associado a complicações pulmonares severas, o que reforça a importância da vacinação anual contra a gripe.
Prevenção: o caminho mais eficaz
Vacinar-se é uma das formas mais eficientes de reduzir o risco de infecções graves. A vacina contra a gripe é atualizada todos os anos para acompanhar as variantes dos vírus em circulação e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente para os grupos prioritários, como idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 5 anos e pessoas com comorbidades.
Em alguns estados, como São Paulo, a vacinação já foi ampliada para toda a população. Recomendamos entrar em contato com o posto de saúde da sua cidade para confirmar a disponibilidade das doses.
Além da vacina, outras medidas simples também ajudam a prevenir a transmissão dos vírus, como:
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Lavar bem as mãos;
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Evitar aglomerações em ambientes fechados; e
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Manter uma boa ventilação.
Outra aliada da prevenção é a atenção aos primeiros sintomas. Identificar rapidamente o que está causando a dificuldade respiratória pode fazer toda a diferença no tratamento. E é aí que entra o diagnóstico laboratorial.
O papel do laboratório no cuidado com a saúde respiratória
Laboratórios especializados, como o Unilab Medicina Diagnóstica, oferecem exames capazes de identificar com precisão o agente causador da síndrome respiratória, seja ele um vírus, uma bactéria ou outro patógeno. Esse diagnóstico direciona o tratamento e evita complicações mais graves.
Por isso, ao perceber sintomas como febre persistente, dor no peito ao respirar, fadiga intensa e dificuldade respiratória, o ideal é procurar ajuda profissional e realizar os exames necessários.
O inverno não precisa ser sinônimo de internações e medo. Com os cuidados certos, informação de qualidade e apoio de profissionais preparados, é possível atravessar essa estação com saúde e segurança.
Se você ou alguém da sua família apresentar sintomas respiratórios, conte com o Unilab. Faça seu exame e receba um diagnóstico confiável, com atendimento humanizado e tecnologia de ponta. Sua saúde respiratória merece esse cuidado!